APA
Fournier, V., Grey, C. (2006). Na Hora da Crítica: Condições e Perspectivas para Estudos Críticos de Gestão. RAE-Revista de Administração de Empresas, 46(1).
ABNT
FOURNIER, V.; GREY, C. Na Hora da Crítica: Condições e Perspectivas para Estudos Críticos de Gestão. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 46, n. 1, jan-mar, 2006.
Testemunhamos recentemente um crescente interesse pelos Critical Management Studies (CMS) [Estudos Críticos de Gestão (ECGs)]. Nosso objetivo, neste artigo, é refletir sobre a popularização do ECG; mais especificamente, nos propomos examinar os vários fatores que contribuíram para sua emersão, e rever o significado do seu projeto. Começamos pela exploração das condições de possibilidade do ECG, destacando uma combinação de tendências políticas, institucionais e epistemológicas. Na segunda parte do artigo, consideramos o que constitui o ECG e sugerimos que, embora inspirado numa pluralidade de tradições intelectuais, o ECG foi unificado numa instância antiperformativa,* e por um comprometimento com alguma forma de desnaturalização e reflexividade. Finalmente, articulamos as polêmicas em torno das quais as políticas do ECG têm sido contestadas, especialmente ao rever os debates entre neomarxistas e pós-estruturalistas, e discutimos o tópico do engajamento na prática da gestão.
We have recently witnessed a growing, if still arguably marginal, interest in "Critical Management Studies" (CMS). Our aim in this paper is to reflect upon the popularization of CMS; more specifically, we propose to examine the various factors that have contributed to its emergence, and to review the significance of its project. We start by exploring the conditions of possibility for CMS and point to a combination of political, institutional and epistemological trends. In the second part of the paper, we consider what constitutes "CMS" and suggest that whilst it draws upon a plurality of intellectual traditions, CMS is unified by an anti-performative stance, and a commitment to (some form of) denaturalization and reflexivity. Finally, we articulate the polemics around which CMS politics have been contested, in particular we review the debates between neo-Marxism and post-structuralism, and discuss the issue of engagement with management practice.
- 3322 reads
Post new comment