APA
Sutton, R. I., Staw, B. (2003). O que Não é Teoria. RAE-Revista de Administração de Empresas, 43(3).
ABNT
SUTTON, R. I.; STAW, B. O que Não é Teoria. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 43, n. 3, jul-set, 2003.
Este ensaio descreve as diferenças entre artigos que possuem alguma teoria dos que não possuem teoria. Há pouco acordo sobre o que constitui uma teoria forte versus uma teoria fraca nas Ciências Sociais, mas há mais consenso sobre o fato de que referências, dados, variáveis, diagramas e hipóteses não são teoria. Entretanto, a despeito de tal consenso, autores rotineiramente usam esses cinco elementos no lugar de teoria. Explicamos como cada um dos cinco elementos pode ser confundido com teoria e como evitar tal confusão. Ao tornar explícito esse consenso, esperamos ajudar os autores a esquivarem-se de alguns dos mais comuns, e facilmente evitáveis, problemas que levam os leitores a considerar artigos como possuindo uma teoria inadequada. Discutimos então como os periódicos científicos poderiam facilitar a publicação de teorias mais fortes. Sugerimos que, se o campo está preocupado com a produção de teorias fortes, as revistas científicas precisam reconsiderar suas exigências empíricas. Defendemos que esses periódicos deveriam ser mais receptivos aos artigos que testam parte de uma teoria, e não a teoria toda, e ao uso de dados ilustrativos em vez de dados definitivos.
This essay describes differences between papers that contain some theory rather than no theory. There is little agreement about what constitutes strong versus weak theory in social sciences, but there is more consensus that references, data, variables, diagrams, and hypotheses are not theory. Despite this consensus, however, authors routinely use these five elements in lieu of theory. We explain how each of these five elements can be confused with theory and how to avoid such confusion. By making this consensus explicit, we hope to help authors avoid some of the most common and easily averted problems that lead readers to view papers as having inadequate theory. We then discuss how journals might facilitate the publication of stronger theory. We suggest that if the field is serious about producing stronger theory, journals need to reconsider their empirical requirements. We argue that journals ought to be more receptive to papers that test part rather than all of a theory and use illustrative rather than definitive data.
- 5789 reads
Post new comment