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Pelzer, P. (2002). Dead Man: um Encontro com o Passado Desconhecido. RAE-Revista de Administração de Empresas, 42(4), 36-46. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902002000400005
ABNT
PELZER, P. Dead Man: um Encontro com o Passado Desconhecido. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 42, n. 4, out-dez, p.36-46, 2002. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902002000400005
O filme de Jim Jarmusch, Dead man, aparentemente um western, excede as tradicionais fronteiras do gênero, abordando ambivalência, papéis obscuros em um ambiente situado entre os tempos da fundação de uma nação e o sucesso da civilização. Isso mostra um mundo em transformação, onde a mudança está acontecendo sem ser administrada. O filme é uma provocação pela aderência aos tradicionais filmes de western. Mas, olhando mais de perto, esse mundo oferece um surpreendente insight em relação à dinâmica envolvida nos processos de mudança que também se seguem às fusões ou aquisições no mundo contemporâneo dos negócios. O charme de usar o filme como uma metáfora é ao menos ambíguo. A interpretação realizada com a ajuda de Lyotard e Baudrillard revela uma dinâmica duplamente crítica, na qual o novo proprietário bem sucedido, após a aquisição, não é necessariamente quem controla o jogo. Além disso, o uso de um filme que está fora do mainstream oferece um argumento, do âmago de um tópico central de management, que não faz parte do mainstream.
Jim Jarmusch's feature film Dead man, apparently a Western, exceeds the genre's traditional boundaries and shows ambivalence, unclear roles in an environment existing between the times of the nation's founding and the success of civilization. It shows a world in transformation where change is happening, not managed. The film is a provocation for adherents to traditional Western movies. But a closer look at this world offers a surprising insight into a dynamic involved in change processes that also occur after mergers or take-overs in contemporary business organizations. The charm in using the film as a metaphor is at least two-fold. The interpretation with the help of Lyotard and Baudrillard shows a double edged dynamic where the successful new owner after a take-over is not necessarily in charge of the game. Beyond that the use of a movie from outside the mainstream offers a non-mainstream argument inside the core of a mainstream management topic.
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